quinta-feira, 25 de março de 2010

Quem não conhecia, conheceu...

É, Papada, quem não conhecia o Porto Alegre, infelizmente conheceu de uma maneira indigesta. O time comandado pelos irmãos Assis e Ronaldinho subiu a Serra e, encontrando um Juventude que atuou de forma ridícula, arrancou um ponto.
Como eu tinha falado para alguns, se a meta é fugir do rebaixamento, um empate seria um bom resultado. Mais por frearmos o Porto Alegre do que pelo 1 ponto que levamos. Agora, convenhamos: apenas uma vitória em 6 ou 7 jogos em casa no ano é vergonhoso.
Vamos ao jogo: o Juventude não entrou em campo no primeiro tempo, e apenas alguns jogadores se salvaram. Carlão me pareceu seguro (apesar de pouco exigido). Roberson foi uma grata surpresa, o melhor em campo entre os que estavam vestindo verde. Luiz Felipe jogou o feijão com arroz, o que o credenciou a continuar sendo o titular. Calisto esteve longe de jogar mal. A bola, como sempre, não chegou no Denner. O resto não entrou em campo. Incluo aí as eternas promessas Tiago Renz e Gustavo. Tá começando a dar MUITA saudade do Lauro. Umberto foi discreto.
Levamos um gol em uma arrancada do veterano Adão, que deixou nosso zagueiro na saudade e cruzou na cabeça de Hyantony, que só cumprimentou Carlão. Intervalo, e 0x1 no placar.
No segundo tempo, o Porto Alegre perdeu a chance de liquidar o jogo em mais uma arrancada de Adão, que acabou batendo mal e Carlão salvou. Roberson jogou muita bola no segundo tempo, e realmente só faltou o gol. Quando a derrota parecia definitiva, o contestado e vaiado Fred fez um golaço de falta. Confesso que prestei bastante atenção no Fred durante o jogo todo, até por ele ter entregado muitos jogos no ano. Me desculpe quem viu outro jogo, mas para mim, ele não serve como zagueiro. Na bola alta ou ele se esconde (na maioria das vezes) ou perde a cabeçada. Ou ainda corta para a entrada da área. Na bola baixa, teve bastante dificuldade, e protagonizou mais duas roscas. Os que foram bem no primeiro tempo, continuaram bem (Luiz Felipe, Roberson, Carlão, etc). Os demais afundaram, e preocuparam ainda mais a Papada.
No fim, Denner perdeu um gol que salvaria a noite, em um rebote do goleiro do Porto Alegre. Apesar da horrenda atuação, ainda poderíamos ter ganhado o jogo, o que seria extremamente injusto.
Osmar Loss mexeu coerentemente, mas com demora. Lauro mudou o jogo, melhorando muito nosso meio-campo.
Olha, se o Esportivo não vencer o Grêmio no Olímpico, estamos garantidos. Fontes quentes garantem que a lista de dispensas já está começando a ser armada.
Dizem que o verde é a cor da esperança.
Dizem também que ela é a última que morre.
Segunda, é o Avenida, em Santa Cruz. Tragamos ponto(s) de lá, e, principalmente, mantenhamos a dignidade nos dois jogos que restam.

Dá-lhe, Papo!

3 comentários:

Rudimar Schreiber Jr. disse...

É isso mesmo: jogar por dignidade os jogos que restam... É o que espero. Se ainda classificarmos, melhor. E, se o cai-cai ficar em 1°, tomara que fiquemos em 4°, e devolvamos a derrota do ano passado...

Unknown disse...

É, galera, agora é só torcer mesmo para os adversários perderem. Ou alguém acredita em milagres (vitórias nos jogos q faltam)?
A trégua tá acabando. Temos q acompanhar bem de pertinho a montagem do time e criticar na hora certa, para depois não chorar o leite derramado.
Tenho certeza de que esse blog será um instrumento de apoio, como sempre, mas de vigilância sobre a montagem do time para a Série C.

Anônimo disse...

o texto ficou tão bom que eu jurava que era do Pablo!!!