sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estreia no Gauchão 2012

Finalmente está chegando ao fim a espera para ver o nosso E. C. Juventude oficialmente em campo. Nosso último jogo oficial foi dia 19/11 contra o Lajeadense, na despedida do Florestal. Saímos de lá com uma vitória convincente por 2 x 1 e a taça Lacy Ughini na mão.

Agora um novo campeonato se inicia. Teremos pela frente o Cerâmica, novato na 1ª divisão gaúcha. Nosso verdão terá a estreia de alguns reforços que vieram em busca de, no mínimo, mantermos o título de campeão do interior.
 
A papada da capital e arredores já está mobilizada e chegará cedo ao Vieirão para fazer o já tradicional churrasquinho com "guaranás" e para recepcionar o pessoal que vem de Caxias. O certo é que todos, à partir das 17h de sábado, estarão empurrando o Juventude em busca dos 3 pontos!
Vamo que eles tão cagado!
 
Texto de Ricardo Pelisoli

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sobre o Tamanho da Torcida

A discussão sobre o tamanho das torcidas costuma ser bastante polêmica, pois estimar o tamanho de uma torcida depende de muitos aspectos. Dentre eles, eu destacaria a própria definição de ‘torcedor’. Costuma-se chamar de torcedor tanto aquele sujeito que vai ao estádio de seu (único) clube em todos os jogos (e em muitos jogos fora de casa também), quanto aquele que mal sabe a cor predominante do uniforme do time, mas que decidiu escolher um time só porque todo mundo tem um (ou mais de um).
Quando se trata do futebol do Rio Grande do Sul, são recorrentes as comparações de tamanho entre a torcida do Juventude e as de agremiações como o Grêmio Brasil de Pelotas, a Sociedade Caxias do Sul e os principais clubes porto-alegrenses. Em minha opinião, essa comparação precisa levar em conta as características das populações de cada cidade e o perfil de seus habitantes.
Sabe-se que a cidade de Caxias do Sul, devido ao seu evidente desenvolvimento econômico, costuma atrair pessoas de toda parte do Estado (e de fora também) em busca de melhores oportunidades para suas vidas. Estas pessoas chegam a Caxias com o intuito de encontrar trabalho e, por consequência, acabam fixando residência na cidade. Quem chega com este objetivo, raramente deixa Caxias do Sul.  O mesmo se verifica em outras cidades do nordeste do Estado, mas não costuma acontecer em outras regiões, como a parte sul do Rio Grande do Sul. A cidade de Pelotas, particularmente, tem por característica atrair estudantes de ensino superior. Mas, de modo geral, assim que estes obtêm seus diplomas, voltam às suas cidades de origem, ou procuram regiões com maior desenvolvimento econômico para desenvolver suas atividades e poder prosperar. Raramente estes fixam raízes na cidade de Pelotas.
Tal fenômeno pode ser ilustrado com dados do Censo 2010, do IBGE. Na tabela abaixo, constam as populações de Caxias do Sul e de Pelotas nos anos de 2000 e 2010.
                                                                                                 
                                                                                             População em 2000 e em 2010

2000
2010

Caxias do Sul
360.419
435.564
Pelotas
323.158
328.275
(fonte: IBGE, Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=29&uf=43>. Acesso em: 11 jan. 2012.)

Como se observa, entre 2000 e 2010 a população de Caxias do Sul cresceu 20,8%, enquanto que a de Pelotas cresceu 1,6%. Dificilmente se atribuiria este crescimento caxiense simplesmente a uma possível taxa de natalidade elevada. É fácil perceber, portanto, que é bastante expressiva a parcela da população de Caxias que não tem raízes na cidade, isto é, de pessoas que chegaram de fora há poucos anos. Considerando-se ainda que este fenômeno já vem de décadas anteriores a esta, podemos imaginar que uma parte relevante das famílias residentes em Caxias ainda não tenha chegado sequer à terceira geração, desde que ali fixou residência.
Voltando então à questão do tamanho da torcida, pergunto: como esperar que pessoas recém-chegadas de outros lugares (ou filhos destes, mesmo que nascidos em Caxias), que já chegam à cidade com suas preferências clubísticas definidas, torçam pelos clubes locais?
Como tentei demonstrar acima, do total de habitantes de Caxias do Sul, é relativamente baixo o número daqueles que têm um vínculo forte o suficiente com a cidade para criarem afinidade com os clubes locais. Mesmo assim, digamos que o Juventude coloque em seus jogos um público de 4.300 pessoas em média. Ainda que pareça pouco, isso já representa 1% da população. Agora consideremos a população de Porto Alegre, que em 2010 era de 1.409.351 habitantes. Tomando 1% disso, tem-se aproximadamente 14 mil pessoas. Observando a média de público dos clubes porto-alegrenses, e levando-se em conta que uma parte importante do público dos jogos dos times de Porto Alegre é composta por excursões do interior e da Grande Porto Alegre, será que a média de público do Juventude pode realmente ser considerada baixa, se comparada à dos porto-alegrenses?
Mas e a torcida, que é a grande discussão, será que ela é realmente pequena, como os menos informados tentam afirmar? Como tentei mostrar, a resposta não pode ser dada em números absolutos, mas sim considerando o contexto. Na frieza dos números, os juventudistas podem até ser considerados poucos, se comparados a torcedores de clubes com maior apelo comercial. Mas uma coisa que posso garantir é que destes "poucos", praticamente todos são 100% juventudistas. Não há espaço para um segundo clube. E me desculpem, mas esse fenômeno eu só vejo no Esporte Clube Juventude.

Texto de Tiago Dal Zotto

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Feliz 2012 PAPADA!

Após um período de pausa em tudo (futebol, Jaconi, blog) começamos mais um ano que promete ser o “da virada”.
Este que vos escreve não é mais o cônsul aqui de Porto Alegre. Ricardo Pelisoli, famoso pelo seu bordão “Vamo Que Eles Tão Cagado” assume por aclamação esta honra até o final deste ano. Estamos ansiosos para ver o que ele nos prepara em termos de direção e vices este ano.
Encerro assim o meu mandato, mas não a minha participação em tão bonita trajetória que estamos construindo aqui em território da duplinha. Assim como tantos outros, estou sempre à disposição do Consulado e do Juventude para o que for necessário, e parabenizo o Peli por esta grande responsabilidade e prazer que é liderar os Papos da Capital em mais um ano sofrido (mas espero que com final feliz).
Sobre a Rifa:
A nossa rifa acabou sem vencedores. Infelizmente a ovelhinha do seu Molin continua viva em algum lugar perdido da Serra.

Atenciosamente,
Fernando Bassanesi