segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nosso futuro

Salve papada!
De volta a Porto Alegre, após uma semaninha de férias, descubro que teremos que esperar mais uns dias até voltar a ver nosso Ju em campo outra vez. E de novo por uma incompetência adinistrativa da FGF, que desmarca a final do turno que seria no sábado de carnaval e a coloca na quarta-feira de cinzas. Detalhe: na quinta está mantida a rodada inicial da Taça Farroupilha. Como o time da capital que está na final do turno é o nosso adversário na primeira rodada, e esse jogo foi remarcado pro final do mês que vem, estreiamos apenas no dia 13, fora de casa contra o Pelotas.
Mas não é só a Federação que nos deu uma mostra de sua "inteligência suprema" por esses dias. Alguns porcos relaxados, exaltadinhos com tudo, decidiram que a melhor maneira de extravasar a ira de um resultado desfavorável em campo seria distribuindo cusparadas em jogadores e bandeiras no último jogo no Jaconi. Essa atitude lamentável, feita por um ou dois cagalhões, pode prejudicar uma torcida inteira, já que podemos perder mando de campo. Esse tipo de situação é qualquer coisa, menos torcer. Se dependesse de mim, esses maloqueiros não colocariam mais os pés no nosso estádio.
Mas sabe o que é pior? É, com essa atitude pontual, sermos todos considerados párias pela opinião pública, já que ninguém é identificado e pego mesmo tendo um sistema de câmeras espalhadas por todo o nosso estádio. A papada não é assim, nem nunca foi. É uma torcida apaixonada e doente pelo seu clube, seu manto, suas cores. Uma torcida acostumada a torcer e vibrar pelo seu clube do coração, independente da situação em campo.
Pra terminar, relato um episódio que me aconteceu na semana passada. Estava eu passeando com a patroa em um shopping de verão em Floripa, devidamente fardado com o manto alviverde, quando em uma das lojas uma menininha, de aproximadamente 12 anos, que trabalhava junto com seus pais num stand, olha pra minha camisa e diz, admirada: "É do Juventude! Olha só, também sou Juventudista!" E me mostra sua baby-look branca e verde, com o ESPORTE CLUBE JUVENTUDE bem grande escrito ao centro. E começou a me perguntar se eu ia no Jaconi, onde ficava, e disse que ela gostava de ficar "na cerca, perto do campo". Depois disso, continuei meu passeio, mas encontrei-a outra vez ainda nessa noite em outro corredor do shopping, desfilando e mostrando seu orgulho de ser Papo!
Uma pena que ela, na volta a Caxias e por culpa de um bando de idiotas, talvez não possa ver sua paixão verde-e-branca da cerca, como antes. Torçamos pelo contrário.
E tenho dito.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Zero gols, quatro jogos...

Salve papada.
Mesmo não estando no RS para acompanhar nosso Verdão em campo na noite de ontem, junto com a Caravana dos Papos da Capital, dei meu "jeitinho" de fazê-lo (bendita internet!). E confesso que, mesmo não querendo que fosse assim, não me surpreende o fato de no quarto jogo seguido, não termos marcado gols. A diferença foi que, dessa vez, valia vaga a semi do primeiro turno. E como no futebol quem não faz, leva, tivemos que nos despedir prematuramente da Taça Piratini.
Passada a noite, e com ela o impacto imediato da eliminação dentro de casa, quando mais uma vez amassamos o adversário, muitas vezes até de forma desordenada, penso que não é hora de fazer terra arrasada. Ao contrário do tenebroso time do gauchão passado, esse time tem condições de, com melhoras pontuais, ir mais longe no segundo turno.
Basta ver a quantidade de chances criadas e mal concluidas ontem - mais de 20! - para ver que o nosso erro crucial é pecar na finalização. Teve chance de centroavante, de zagueiro, de ala, de meia, de volante, de todo mundo (só o Jonatas que não). E aí, meu amigo, sem ser efetivo lá na frente, e ainda mais com uma zaga toda reserva e com improvisação, fica brabo.
Estou triste, sim. Mas não jogo a toalha. Muito pelo contrário. Escutei por acidente uma entrevista do Picoli na sexta a noite onde ele, ao ser questionado sobre as pretenções do nosso Ju, respondeu:
- Temos um bom time, precisamos de um bom grupo. Buscamos pelo menos 3 peças para agregar ao elenco. Um atacante de velocidade, um meia que chegue a frente e um meia-articulador.
E é por essa leitura do nosso treinador que vejo o quanto podemos ainda melhorar. Agora é torcer para que a diretoria consiga acertar nessas contratações, e que o pessoal consiga nos treinamentos até 9 de março melhorar a pontaria.
E tenho dito.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fé cega e pé atrás

Salve papada.
Acabada a fase de grupos do primeiro turno, na qual nos classificamos com antecedência e até certa facilidade, surge o seguinte questionamento: até onde pode ir esse time? Depois de mais de 2 meses de pré-temporada, troca de técnico na segunda rodada e 2 pontos nos últimos 3 jogos, o que podemos esperar?
Dizem que opinião é que nem bunda: cada um tem a sua. Como não tenho a menor intenção de expor a segunda, segue a minha humilde impressão: precisamos evoluir se quisermos algo mais no Gauchão. O Picoli começou muito bem em seu primeiro desafio como técnico. Três vitórias em três jogos, sendo uma em clássico, são uma bela credencial. E quem viu o jogo primoroso que fizemos contra o Ypiranga ficou com a sensação de que a coisa tava indo muito bem. Aquele jogo foi uma aula de como jogar futebol com equilíbrio, e o time de Erechim teve que se contentar em apenas assistir e comemorar o fato de não ter tomado uma goleada.
Mas e depois? Até o Juve-nal tinhamos feito 2 gols por jogo (exceção a derrota para o Canoas). Depois disso, dois zero a zero. Isto é, mesmo jogando melhor, e a defesa fazendo a sua parte, não estamos matando lá na frente. E não é por falta de criação. Nos dois jogos tivemos uma ou duas chances claras pra fazer o tento, fora outras menos, digamos, fáceis. Mas não soubemos aproveitar.
Não vou de novo falar que a culpa é do Zulu. Ninguém pode ter culpa de ser ruim. Até nem acho o caso. Inclusive acho o nosso nove titular bem mais jogador que o seu reserva. Só que a fase tá braba. Misto de azar e mal posicionamento talvez. Ou até o esquema de jogo atual não tenha favorecido seu futebol, não sei. Só sei que o "homi" não tá fazendo o que tem que fazer. Ele e os outros atacantes. Mas mais ele. O cara é CENTROAVANTE. E centroavante vive de gol!
Nesses últimos jogos fiquei com a impressão de que o Picoli não gosta do Espiga. Contra o Nóia o gringo entrou no finalzinho e pra ser segundo atacante. E nesse domingo nem isso. Comentamos lá no Estádio (?) Florestal que era melhor deixar o Pico paradinho no meio do que manter o Zulu naquela altura do jogo. Só que não foi o que ocorreu.
Por isso, reitero o que disse antes. Precisamos melhorar se quisermos seguir adiante. E essa melhora tem que ser no ataque, e já no próximo confronto. Precisamos muito de efetividade lá na frente. Com ou sem Zulu. Sinceramente, espero que já no sábado o 9 guarde o seu e eu tenha que morder a lingua - com todo gosto do mundo.
E tenho dito.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E na hora H...

Salve papada.
Cá estamos nós de novo chovendo no molhado. Mais um domingo em que a papada, presente em muito bom número no estádio visitante, sai do estádio com aquele gostinho de quero mais. Numa tarde escaldante em Lajeado, onde parecia que tinha um sol pra cada vivente, jogamos pouco e, mesmo melhores, não conseguimos nos impor no placar.
E nesse jogo teve de tudo. Pênalti marcado e não convertido pros dois lados, pênalti claro não marcado a nosso favor, gols perdidos, gols anulados, expulsão. Só não teve gol. Até o vendedor de bebidas, que deixou de vender ceva no intervalo porque não tinha copo, vê se pode... Menos mal que estávamos classificados e com o segundo lugar praticamente garantido. Destaque para a força da gurizada da Mancha, que nos acompanhou com instrumentos e vozes nosso canto "Anti-grenal, é Papos da Capital!" Valeu mesmo!
Olha, já tentei defender aqui nesse espaço nosso centroavante Zulu, mas nesse jogo tenho que reconhecer que ele foi o responsável direto por não sairmos do Florestal com os 3 pontos. Primeiro, pelo pênalti perdido. E depois, no lance seguinte, por não deixar a bola entrar sozinha após o escanteio e o bate-rebate. Impedido, botou a cabeça e anulou nosso gol quando a bola já tava entrando.
Mas tudo bem, vamos lá que agora é mata no Jaconi, contra o sempre encardido time do "dono" da FGF. Sábado, com a força da papada lotando nossa casa, a história será diferente. Após três jogos sem vencer, nos classificaremos, de preferência pra mais um ca-JU, já pelas semi-finais da Taça Piratini.
19 de fevereiro: todos ao Jaconi!
E tenho dito.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Indefinições

Salve papada.
Terminada essa mini-rodada do gauchão, com 2 jogos isolados, algumas certezas, mas muita indefinição. Está definido o primeiro lugar do nosso grupo, e praticamente certo que ficaremos em segundo lugar. Mesmo perdendo o jogo do final de semana, e o VEC ganhando o seu jogo, existe uma diferença grande de saldo a ser tirada. Portanto, fortíssima tendência de quartas-de final da Taça Piratini no Jaconi.
Já nosso adversário no mata segue enrolado: do Caxias ao Novo Hamburgo, primeiro e sexto até então da outra chave, todos tem chance de ficar em terceiro e ser nosso adversário. Lembrando que nessa última rodada esse grupo joga como mandante. Arrisco um palpite: Lajeadense. Isso mesmo! O adversário da próxima rodada pode voltar a nos enfrentar já na outra fase.
Por isso, e também por ser importante somar a maior quantidade de pontos possível, é imprescindível que joguemos com seriedade, buscando a vitória mesmo com desfalques e improvisações.
Aliás, taí outra série de dúvidas. Ao contrário de uns e outros, que ganham pra escrever asneiras, acredito que o técnico Picoli tem um enorme quebra-cabeça pra montar. E pior, inevitavelmente, terá que mexer na zaga, ou nos nomes ou na estrutura tática, desmanchando o sistema que vem atuando bem, e usar alguma dessas peças no meio. Talvez Fred de volante. Ou Pico no meio. Não sei. Mas tenho fé de que, mesmo com as dificuldades, nosso treinador saberá fazer as escolhas certas.
No mais, é preparar a Caravana Verde pra invadir o velho Florestal. Aqui da Capital já estamos organizando a nossa.
E tenho dito.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Marcando passo

Salve papada.
Diferente do que esperávamos, nosso time não jogou bem e marcou passo diante do Noia nesta noite em Caxias. Apesar de ter sido o único time que se preocupou em jogar e vencer, em nenhum momento o Ju levou grande perigo para a meta anilada.
No primeiro tempo o time ainda teve algus lampejos ofensivos, com um infinidade de arremates sem força e direção. Bem diferente do segundo tempo, bastante insosso e sonolento. No final, mesmo ressaltando que o time do NH entrou pra não jogar, o resultado foi justo e refletiu o que foi a partida.
Já classificados, perdemos uma grande oportunidade de assumirmos a liderança do grupo e garantirmos uma das duas primeiras posições da chave, o que nos daria vantagem de definir no Jaconi as primeiras partidas eliminatórias. Mas ainda dá. Basta fazermos contra o Lajeadense na próxima partida, fora de casa, o que não fizemos hoje: ganhar.
E tenho dito.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Derrota amarga

Salve papada.
Escrevo ainda pingando o suor adquirido na noite de hoje, vindo do Beira-Rio, palco do Juve-nal. E o faço entristecido. Pela derrota, claro, mas mais ainda pelo jeito com que ela aconteceu: na base do já famoso apito amigo colorado.
Nosso time começou bem, mostrando até mesmo uma imposição nos primeiros minutos contra o time da casa, que estreiava seu plantel titular, terceiro colocado Fifa, nessa noite. E, até por isso, nosso gol não tardou a chegar. Cristiano, após arrancada estupenda, fuzila o goleirinho deles, que bate roupa e larga a bola no pé do Zulu, que só tem o trabalho de rolar a bola pro meio para o Jardel meter na rede. Caixa! Um a zero, e eles K-H-do!
Ainda deu tempo pra quase fazermos outro. Mas, como quem não faz leva, tomamos o gol de empate num grande vacilo coletivo do sistema defensivo papo. Detrás do gol, fica difícil diagnosticar se há alguma irregularidade nesse gol, mas mesmo que tivesse, o juizinho já estava demonstrando que vestia vermelho por baixo.
Mais uma ou duas chances pra cada lado, e termina a primeira etapa, com o Ju enfrentando de igual pra igual os vermelhinhos como há tempo não se via em POA. Começa o segundo tempo, e o bisturi do homi de preto já sai afiado: após cruzamento da esquerda, pênalti pro Ju, que a beldade não marcou.
O jogo corria bem, com uma leve e infrutífera pressão colorada no nosso campo. Em alguns lances, encaixamos uns contra-ataques aqui e ali. Num deles, Cristiano quase faz o gol que nos colocaria na frente, obrigando o arqueirinho a mais uma intervenção.
Porém, não demora e o juizão (que deveria ser banido do esporte se o Brasil fosse uma país sério) comete a sua trilogia do caos. No mesmo lance, ele inventa uma falta, deixa os loucos cobrarem rápido pra fora e manda voltar a cobrança para que, no cruzamento, ele pegue um pênalti que só ele viu no estádio todo. Bom, aí tá feita a lambança.
O terceiro gol deles, mais pro fim do jogo, é consequencia de uma falta besta do Gustavo na lateral do campo, na qual foi punido com cartão vermelho. Aliás, não devia ter entrado: tava fora de ritmo e de sintonia.
De modo geral, e faço aqui a ressalva que perder nunca é bom, o time jogou direitinho. Continuamos cometendo alguns errinhos na marcação e no desmanche defensivo, algo que espero que o Picoli resolva com o tempo. Temos tudo para nos classificar bem colocados, e fazer os jogos do mata-mata (ou seria só mata?) na Jaconera. E isso nos dá uma boa vantagem pra irmos longe no primeiro turno.
Uma pena esse resultado pra toda a papada que apareceu em muito bom número nessa tarde-noite na Capital. Gostei de ver. Que continue assim, apoiando e acompanhando sempre que possível. A derrota é do esporte - mas não nessas circunstâncias. Por isso repito: tristes, sim. Abatidos, natural. Agora, entregues, nem a pau. Essa robalheira de hoje não deve mais se repetir. Até porque estaremos mais vigilantes nas escalas da FGF a partir de agora. Chega de operar a papada, né?
E tenho dito.