quarta-feira, 27 de abril de 2011

Análise tática de Juventude x Inter

Depois de alguns meses afastado aqui do blog, resolvi “reaparecer” para comentar um pouco das táticas de Juventude e Inter no último domingo. Agora que a poeira já baixou e as cabeças já não estão tão quentes, talvez possamos analisar um pouco melhor o que aconteceu.

As táticas
Inter: foi a campo no chamado 4-4-2 britânico. A idéia é que os meia-armadores, no caso Andrezinho e Oscar, se coloquem bem abertos e em linha com os volantes. Os 4 homens de defesa, também em linha, devem avançar junto com o meio, evitando buracos. Se necessário, um dos volantes pode atacar menos e ocupar o espaço entre as 2 linhas. Assim como, se necessário, um dos atacantes pode vir buscar bola e ocupar o espaço entre o meio e o ataque. Esses dois papéis foram exercidos, respectivamente, por Guiñazu e Sóbis.
Juventude: iniciou a partida no 4-2-3-1. Os volantes Umberto e Jardel se posicionavam um pouco a frente da linha de 4 defensores, enquanto que Ramiro, Cristiano e Madureira se posicionavam pouco atrás de Zulu. Estes três homens, por sinal, eram livres para inverterem posições, tanto para atacar quanto para marcar.

As marcações
A marcação alviverde encaixou no time do Inter. O meia centralizado, normalmente Cristiano, era responsável pelas subidas de Bolatti; Madureira e Ramiro impediam as subidas dos laterais; Umberto ajudava os zagueiros a marcarem Damião e Sóbis; Jardel ficava de sobre-aviso caso Guiñazu avançasse.
A marcação colorada já não tinha tantas preocupações individuais. Baseando-se na típica compactação imposta pelo 4-4-2 britânico, cada jogador só se preocupava com diminuir os espaços na sua zona de campo.

Os ataques
No futebol existe uma premissa: quando não há brechas nas marcações, se sobressaem as individualidades. E foi justamente assim que o Inter nos venceu. Em um jogo tão truncado, conseguiu levar vantagem na óbvia qualidade individual de seus jogadores. Podemos culpar Umberto pela falha no 1º gol ou Fred pelo drible no 2º. Mas, mais do que isso, foram ousadias de Bolatti e Damião para evitarem os fortes marcadores. Da mesma forma que, no segundo tempo, Oscar teve quando driblou Pico e Rafael para acertar o travessão.
Já o Juventude teve suas principais chances quando usou da principal “artimanha” para se vencer equipes no 4-4-2 britânico. Isto é, colocar dois jogadores em uma determinada zona de campo. Um exemplo ocorreu quando o jogo ainda estava 0 a 0: Cristiano abriu para a esquerda e se juntou a Madureira na marcação de Nei; com isso, Andrezinho teve que recuar para o combate; nisso, Alex Telles ultrapassou e Madureira correu na diagonal para a área; com um toque de calcanhar, Cristiano lançou a bola para que Alex na ponta pudesse cruzar; Madureira acabou errando a cabeçada. Eram três alviverdes em uma zona ocupada por só dois colorados. A conseqüência: os dois colorados ficaram tão perdidos que todos os três apareceram livres.
Infelizmente, além do exemplo acima, houveram alguns outros poucos lances que isto aconteceu. Só quando Jardel saía pela direita e se juntava a Jardel ou quando Pico arrancava pelo meio e confundia os volantes colorados.

Os Volantes Juventudistas
Tanto durante o jogo quanto em conversas pós-jogo ouvi muita gente criticando a atuação dos nossos volantes domingo. Provavelmente todos têm razão, afinal Umberto e Jardel tiveram muitas dificuldades tanto para marcar quanto para saírem jogando. Mas, acredito que há um detalhe que pouca gente está levando em consideração. Era, com certeza, a primeira vez nesta temporada que nossos volantes tinham que atuar desta forma. Talvez tenha sido até a primeira em suas carreiras.
Explico... com os meias colorados abertos, tiveram que posicionar distantes da zona de conforto de qualquer volante, a frente da área. Tinham que estar o tempo todo com “um olho no peixe e outro no gato”: posicionados na quina da área, dando cobertura para os laterais caso fossem driblados pelos habilidosos meias adversários e, ao mesmo tempo, atentos aos possíveis avançados dos enlouquecidos volantes vermelhos. Tarefa árdua.
Além disso, a coisa piorava quando o Juventude precisava atacar. Normalmente um volante é marcado por um meia ou um atacante recuado. Jogadores pouco acostumados a roubar bolas, pressionar, que mais cercam que marcam. Contra o Inter, nossos volantes acabavam batendo de frente com os volantes deles. Já que os meias estavam abertos junto aos nossos laterais, Bolatti e Guiñazu estavam o tempo todo em cima de Umberto e Jardel evitando que a bola chegasse certa aos nossos meias.

O Que Poderia Ter Sido Diferente Então?
Bom, eu não vejo como culpar nossa marcação. Apesar das falhas, foram gols tomados pela competência do time adversário. A nossa chance era ter atacado com mais sabedoria. Cito alguns exemplos:
- assim como no exemplo que citei acima, nossos meias tinham que ter jogado mais próximos. Isto confunde a marcação, abre brechas para infiltrações, envolve o adversário.
- Madureira tinha que ter se movimentado mais na diagonal. Além desta jogada acima, ele só apareceu pelo meio naquele cruzamento de Ramiro da direita que o encontrou livre no meio para cabecear. Lance em que foi marcado impedimento. Além disso, foram vários cruzamentos que partiram da direita, feitos novamente por Ramiro ou por Jardel, que o buscaram no 2º pau. Já que Zulu era vigiado pelos zagueiros, Nei era o responsável por afastar essas bolas. Ali tinha que estar Madureira para tentar o cabeceio, e não as costas de Nei que estava sempre.
- Cristiano tinha que ter aparecido mais pela direita. Oscar impediu o apoio de Pico a maior parte do tempo, mas Jardel conseguiu se juntar a Ramiro muitas vezes por lá. Faltou Cristiano se infiltrar entre os zagueiros e Kleber para que pudéssemos entrar na área com a bola dominada.

Era isso que eu tinha para dizer. Desculpem pelo texto longo e obrigado aos que leram até aqui.

23 comentários:

Fernando Frizzo disse...

Com essa formação, e notável diferença técnica entre as equipes, nossos volantes não ficaram sobrecarregados?
Outra questão: Tens alguma ideia de como ter melhorado nossa saída de bola, que com a marcação exercida pelo Inter ficou bastante comprometida (mesmo elas jogando em 10)?

Rodrigo disse...

Pablo, sou leigo no assunto técnico do futebol, mas entendi suas palavras, e na pratica, vi que realmente o que prevaleceu no jogo foi a individualidade de Oscar, L.Damião, o lateral(d) das Coloradas que eu nao sei o nome e a sorte de Tinga. Somente isso. Pelo nosso lado, faltou a Sorte nos pés de Cristiano e Jardel, na Cabeça de Zulú e nas mãos de Jonas!

Mas sorte ou nao, Acredito que se o Juventude nao chegou ao teto, estava trocando uma lampada entao! Acho que esse time mostrou competencia Garra e dedicação ao que Picoli comandava(visto em suas palavras).

Mas é isso, Sorte as vezes se tem, as vezes não. Já crack, você nasce com o dom! E foram os Cracks das Coloradas que fizeram a diferença!!!

Rudimar Schreiber Jr. disse...

Nada como ter um olhar qualificado do jogo. Valeu, Pablo. Retorno em grande estilo. Quanto a análise, confesso que não culpo tanto o Umberto quanto o Jardel. Mas concordo que o jogo foi decidido em um detalhe: maior qualidade técnica. Pra Série D, precisamos de uns 5 reforços, no mínimo.

Rodrigo disse...

Acho que nao podemos comparar os jogos contra a dupla grenal para tirar base para a série D. Os times, acredito eu que se comparam ao nosso Juve ou entao, a times de menor expressão como Ypiranga, VEC, caxias, São José, Cruzeirinho...
Pois são times que enfrentaremos de mesma qualificação ou superior técnica aos times que enfrentamos nesse Gaúchão.

Então, óbvio que precisamos de alguns reforços, e digo mais, PRECISAMOS TER QUALIDADE NAO SÓ NO CAMPO, MAS NO BANCO TBM, pq em muitas situaçoes nesse Gaúchao, nos faltaram peças de reposição!

e outra, menor qualificação tecnica nao quer dizer que serão inferiores em campo, pois se um time tiver a raça e a esperança, se vai longe, olha onde chegamos nesse campeonato!



Mas acredito mesmo que teremos que ter por base times de menor expressão como o caxias (apesar de estarem na C), foram inferiores a nós

Pablo Cavalcanti disse...

Frizzo, acho que a palavra "sobrecarregados" não é a mais correta. Acho que eles estavam mais PRESSIONADOS que de costume.

Eu acho que as melhores opções para melhorar a saída de bola eram: colocar o Yeladian e/ou o Pico pro meio. O Jardel estava praticamente sem função de marcação e tava com dificuldades de sair jogando. Acredito que Yeladian ou Pico poderiam continuar cercando o Guiñazu e teriam mais mobilidade para se livrar dele na hora de atacar.

O Picoli fez essas duas alterações. Só que, infelizmente, foi tarde.

Pablo Cavalcanti disse...

Só completando...

Eu teria feito essa(s) substituição(ões) logo após a expulsão do Bolatti.

Acho que a escolha do esquema para sair jogando foi totalmente certa.

Faltou foi mobilidade dos meias Cristiano e Ramiro. Com mais movimentação as costas dos volantes, Guiñazu e Bolatti não teriam tanta liberdade para pressionarem nossos volantes. E, se pressionassem, deixariam nossos meias livres.

Simone disse...

Espiga, Rodrigo Ost e Jean Coral dispensados!

Abimael disse...

Zulu, Madureira e Ramiro parece que nem entraram em campo. Cristiano entrou, mas marcado muito. Por isso nosso time não funcionou do meio para frente ...
parabéns pela análise tática.

Gui disse...

Pablo, vou ter que discordar de ti em alguns aspectos.
O primeiro gol que sofremos. Sim foi um grande chute do Bolatti, mas credito ao erro do Umberto. A bola estava em seus pés, após o chute percorreu cerca de 15 ou 20 metros, não mais que isso. Ele ainda não estava sofrendo pressão quando o deferiu.
Concordo quanto ao meio campo do Inter, inclusive gosto muito desta linha com quatro jogadores, os meias abertos, volantes lado a lado.
Quanto ao nosso meio campo, e acho que foi ai que perdemos o jogo, pois isso possibilitou o maior volume de jogo do Inter, entramos mal posicionados. Pela própria postura do adversário a marcação deveria ser invertida. O Kleber e o Nei pouco ou nada apoiaram. Nossos lateriais também não. Faria a marcação da seguinte forma: Com os meias colorados abertos nossos laterais poderiam realizar o primeiro combate. Sim, tu vai dizer que nossa zaga ficaria no mano a mano com os atacantes, mas nesse caso teriamos que puxar o Umberto para a sobra. O embate do Bolatti ficaria a cargo do Jardel, enquanto Cristiano, ou Ramiro acompanharia o Guinãzu. O meia que sobrar, juntamente com o Madureira Vigiariam os laterais vermelhos. Sem a bola ficariamos praticamente num 5-4-1. Sim é retranca para caramba, mas não há mal nisso. Desde que, logicamente, nossos 2 meias jogassem abertos e tivessemos 2 volantes com capacidade de organizar as jogadas. Sairia com o seguinte time: Jonatas; Pico, Rafael, Fred e Alex; Umberto, Jardel, Jander, Cristiano e Madureira; Zulu. Claro que isso tudo é depois de termos visto a postura do Inter, dai ficou bem mais fácil.

Rafael disse...

Time que não conclui a gol não ganha jogo. Time que não chuta não ganha jogo. Renan não fez uma única defesa durante os 90 minutos. O JU é assim, toca - toca e não conclui. Assim vai ficar difícil na série D. Quem são os caras que contratam Espiga, Ost ?!! Coral ??!! qq um de nós faz contratações melhores, ex. diego torres e jô do cruzeirinho e bruninho do lajeadense. Além disso precisamos de um centroavante titular, pq Zulu é brincadeira e ainda reforços no meio e zaga. Tenho reparado o grande número de saídas de bola erradas do Humberto, acho que ele não serve pra titular daquela posição.
Precisamos de um zagueirão experiente, Fred e Rafael são esforçados, Fred as vezes bastante lento. Goleiro, tenho minhas duvidas, acho Eduardo Martini mais experiente e melhor que Jonatas, fez um ótimo brasileirão pelo JU, mas ficou injustamente marcado somente pelas falhas no jogo contra o SP.
Rafael

Viccari disse...

Jogo parelho, mas não pressionamos e não chutamos a gol, mesmo com um a mais. Ambas as marcações foram boas, e levamos os dois gols, na minha opinião, mais em falhas nossas do que em qualidade dos adversários, apesar de concordar que ambos os lances saíram de iniciativas individuais dos colorados. Mais do que isso, o meu escasso conhecimento de futebol não permite tergiversar.

Abraço.

Viccari disse...

Aproveito para reproduzir esta pérola do Sr. Mário Grazziotin (http://www.juventude.com.br/blogs/mariograzziotin/):

"A torcida do Juventude possui temperamento eriçado e está sempre pronta a enfrentar todas as alcatéias, veste verde e não se intimida, onde cantarem seus galos não haverá galinhas a cantar, quando muito cacarejar e ciscar gravetos."

Pablo Cavalcanti disse...

Gui, vou ter que descordar um pouco de ti. Detalho:

- tu propôs que Cristiano e Madureira jogassem abertos. Ok. Aí seria só colocar o Cristiano no lugar do Ramiro.

- jogar com 3 volantes: Umberto, Jardel e Jander. Umberto teria que vigiar o Sóbis e funcionaria quase como um 3º zagueiro, como de fato ele foi boa parte do jogo.

Com essas mudanças, teríamos Jander e Jardel batendo de frente com Bolatti e Guiñazu. Se não funcionou com o Cristiano se mexendo entre os volantes, acho menos provável ainda que funcionasse com o Jander, que é bem mais paradão.

Talvez a tua idéia fosse assim liberar mais nossos laterais, já que Andrezinho e Oscar não são grandes marcadores. Mas da mesma forma que os laterais deles não apoiaram para poderem marcar nossos meias, a recíproca também é verdadeira. Qualquer apoio poderia ser perigoso.

Guilherme Molin disse...

Sim, perderiamos muita mobilidade. Melhorariamos a marcação dos meias e volantes adversários. Mas não acho que pioraríamos a saída dos nosso volantes, ficaria praticamente na mesma. Meu esquema não resolve nem um pouco nossa criação, isso iria depender da movimentação dos nossos meias as costas dos marcadores colorados. Deixariamos o jogo mais truncado, e dificilmente o resultado seria diferente, seja com as alterções que sugeri, seja com as do Pablo ou com as que o Picoli fez. Tem hora que é a qualidade mesmo que conta. Mas fico muito feliz da campanha que fizemos. Renova as esperanças para o brasileiro. Agora é acompanhar a renovação que deverá ocorrer e a preparação para o campeonato nacional.

Guilherme Molin disse...

Bah Viccari, os textos do Grazziotin são todos pérolas por completo. O cara conversa direto com o Bob, não o Arbo. O parágrafo que tu reproduziu é um dos melhores mesmo. Mas eu recomendo tb o texto Adeus, muito bom.

Douglas disse...

Parabéns pelo post Cavalcanti.
Não estamos acostumados a analisar taticamente os jogos. Isso mostra que o trabalho do Picolli não
é tão fácil...
Sobre o jogo, perdemos p/um time que tem orçamento 10x maior que o nosso. Mesmo assim,
equilibramos o jogo em muitos momentos.
O melhor foi ver a papada cantando como há muito tempo não se via.
Agora é série D. Acredito que com o mesmo espírito deste 2º turno, vamos longe...
Ah, acho justo dar os parabéns ao Bressan pelo título com a seleção brasiliera. Ele
é jogador PAPO, mas ao memso tempo, torce e admira o clube. Merece nosso reconhecimento.
Dá-lhe PAPO!

Anônimo disse...

O link do BLOG PAPOS DA CAPITA,L na página inicial do JUVENTUDE, mostra o prestígio que o consulado tem junto ao clube. Prestígio que tem origemse nos excelentes textos que o RUDI, ViCCARI, BASSA, PABLO e outros costumam postar aqui. Parabéns a todos os "jaconeros da Capital", grupo do qual me orgulho de integrar. Abração!!

Anônimo disse...

dia 01/05 e ainda não dispensaram o zulu e o jonatas por favor !!! ainda à tempo...

Gui disse...

Depender da qualidade de um centroavante como o Zulu no brasileiro é por em risco todo o trabalho realizado até aqui, mas antes de mandá-lo embora tem que contratar o substituto. Eu ainda penso que ele poderia ficar no grupo, é uma alternativa válida e precisaremos de elenco. Já no caso do Jonatas, qualidade ele tem, a fase não está muito boa, mas mesmo assim olhando para os últimos 5 ou 6 goleiros que defenderam o arco alviverde ele é o melhor. Se não melhorar, principalmente as saídas do gol, mete o Carlão pra jogar e já era.

Rodrigo disse...

Uma duvida:

Carlão é goleiro do Ju a anos, pq ele nunca pegou titularidade??
Jah vi ele jogar varias vezes, mas foi um goleiro que nunca se firmou, alguem saberia me responder o pq??
Outra, será q nao seria ritmo de jogo que o Carlão precisaria? Entrando o Carlão, teriamos o Jonatas e o Folman de goleiros reservas!
Não acredito que goleiro seja uma carencia no Ju!

Viccari disse...

Também não acredito que goleiro seja uma posição deficiente. As falhas do Jônatas (e as principais no Gauchão são a do primeiro gol do Zequinha e a do segundo gol do Inter, ambas resultando em eliminação) foram na maior parte nervosismo. Fora isso, ele nos salvou em mais do que um jogo. Ainda confio nele.

Viccari disse...

Bom dia, Grená Abusado(a). Fazia tempo que tu não aparecias por aqui. Desde que a (des)conhecida sociedade recreativa que leva o nome da cidade voltou ao que sempre foi, ou seja, saco de pancadas. Senão, vejamos. Mola no Ca-Ju, amarelada histórica na final da Taça Piratini, mola do Coritiba, lanterna da Taça Farroupilha, e o memorável "ainda dá/eu acredito -> direção de circo/time de palhaços/1500 pessoas -> mais uma chinelada". Aí, só aí, na melhor fase da sociedade no ano, tu resolveste aparecer. Sim, melhor fase porque não está jogando, já que quando joga, é uma fiasqueira atrás da outra. Para finalizar, ultimamente o blog tem recebido inúmeros bons comentários, o que me fez sentir a tua falta. Que bom que tu voltaste, como eu te falei anteriormente, sempre é muito bom ter comentários para descartar, e os teus são excelentes, pois ultimamente só servem para isso. Peço desculpas aos demais leitores do blog, principalmente por estar abordando assuntos não relacionados diretamente ao Juventude, mas este(a) cavalheiro(dama) precisava disso.

Galinha triste disse...

Póooo, popopopopo po póoooo!!!
Ai ai ai ele voltou, meu grenazinho Abusado voltou!!
Vamos juntos torcer no segundo semestre pela SER Voges meu bem!!!!!