quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Profissionalismo, sim! 'Entregacionismo', NÃO

Salve papada.
Tenho lido nos últimos dias algumas reportagens, post's e comentários em blog, tratando da neessidade em se implantar no futebol do Juventude uma gestão profissional. Confesso que tenho muitas dúvidas quando o assunto vai por esse caminho, e não tenho uma opinião totalmente a favor das ideias apresentadas.
Falar em profissionalismo no futebol chega a parecer clichê. Mas, na verdade, o que é o tal profissionalismo mesmo? Se é manter um dirigente remunerado tempo integral dentro do clube, isso nós já tivemos há bem pouco tempo. O Louruz e o Fernando Rech faziam esse papel. Deu certo? A história fala por si...
Seria então 'privatizar' o clube, terceirizando para um grupo e/ou empresa todo o poder de decisão? Bem pertinho de nós temos exemplos de que isso não é garantia de resultados em campo - ao menos que nossas pretensões sejam a de montar uma mega estrutura pra manter-se em séries menores como a C e D a vida toda.
Quando ouço alguns falarem em profissionalizar o futebol, talvez se refiram a clube-empresas, como o Prudente (ex-Barueri). É isso que queremos pro Ju?
Eu quero uma gestão comprometida com resultados, economicamente viável e preocupada com o futuro do clube. E acho que a consultoria da BSB deve apontar esse caminho. Pra isso, precisamos de pessoas que amem o Ju trabalhando com outras que conheçam a fundo o mercado da bola. Uma espécie de co-gestão, mesmo sem o aporte de uma multinacional. Com isso, podemos manter nossa identidade e buscarmos um futuro melhor dentro e fora das quatro linhas.
A papada precisa de um clube assim. E merece!
Tenho dito.

4 comentários:

Viccari disse...

Rudi, concordo com todos os teus comentários em relação ao "profissionalismo no futebol" do Juventude. Também acho que o norte da parceria deva ser a organização, e não a entrega do Juventude. Temos exemplos bem próximos provando que o entregacionismo não funciona. Profissionais pagos (talvez não tenham sido as melhores escolhas, mas isso é outra questão), clube-empresa, "dono", tudo isso é contra o que eu quero (e acho que todos nós queremos) para o MEU Juventude. Organização fora de campo (embora eu ache que estamos no caminho) e resultados dentro de campo (aqui ainda falta gramear muito). É esse o caminho. Abraço!

lucas disse...

concordo mas esse cargo do fernando e loruz nao é ligado ao futebol éles eram quem organizava as viagens,hoteis,esse tipo de organizacao nada com o futebol.quem teve um cargo mais ligado ao futebol foi valteir gomes lembra.entao precisamos de profissionais com estudo e melhor se tiverem ligacao com o clube

Douglas disse...

Bom post, Rudimar!
Em outra oportunidade, neste mesmo blog, havia demonstrado minha opinião a favor
da tal profissionalização do nosso querido Juve!
O sentido real que veja nisso é uma gestão focada em resultados em campo, com
pessoas que trabalhem com profissionalismo. Não podemos mostrar atitudes de um clube amador.
As coisas tem de ser planejadas. Se o rumo estiver errado e as coisas necessitarem de uma
mudança, ela deve ser feita. O mesmo que acontece em empresas.
Este ano, por exemplo, após o Gauchão, se viu que o rumo estava errado. O que fizeram? Continuaram
errando...
Eu acho que a parceria com a BSB é um passo para avançarmos.
A torcida do Juve merece um time vencedor!!!

Abimael disse...

falta profissionalismo, precisamos ser como uma empresa.