sábado, 13 de maio de 2017

Voltamos!

Buenas juventudistas, papos e até jaconeros...

Com toda a gana que estávamos pela volta a série B, veio também uma vontade de reativar este blog.

Pois então, reiniciamos as atividades falando da estreia: JUVENTUDE 2 x 1 Luverdense. Este que vos escreve vai tentar repetir o padrão para todos próximos jogos do ano, fazendo comentários e determinando notas para as atuações.

Este texto e todos os que virão a seguir serão carregados na corneta. Se você não aguenta, pode dar rage quit a vontade. E se aguenta, pode comentar a vontade... mas, por favor, não fica de mimimi.

MATHEUS - estreia muito boa, principalmente por algo que os goleiros anteriores não tinham: ter colhões para mijar a zaga com frequência. Não teve culpa no gol e fez ótima defesa no segundo tempo. Nota: 8

TINGA - ele jura que tentou fazer aquele golaço no 1º tempo! Hahaha! Bem, sejamos sinceros... jogador forte que defende bem, mas não consegue chegar no ataque muito rápido. Cruza melhor que o Vidal (o que não é tão difícil assim), mas cruza melhor ainda com a mão (pqp). Espero mais dele, mas fez um feijão com arroz razoável. Nota: 7

DOMINGUES - daonde que o Robocop inventou que esse zagueiro seria um bom reforço para nós? Um cara que passou trabalho para marcar o Macena vai fazer o que quando enfrentar um centroavante de verdade? Fez faltas desnecessárias, coberturas erradas e passes bizonhos. Quase deu saudades do Bruno Salvador. Nota: 2

RUAN - tive umas 8 síncopes a cada vez que ele escorregava tentando sair jogando. Mas, pelo menos, diminuiu a quantidade de lançamentos errados. Podia ter ajudado um pouco mais seu companheiro de zaga que passava por situação constrangedora de estar se descobrindo um jogador de futebol ao vivo para todo país. Mas, fora isso, não comprometeu. Nota: 6

PARÁ - vamos olhar para as estatísticas: assistência para os 2 gols, portanto nota 10. Meus ovos! Estava com uma preguiça absurda para apoiar, e quando ía insistia em driblar e cruzar com a direita (que não é tão cega quanto o Ray Charles, mas tem uns 12 graus de miopia). No primeiro tempo me irritou inúmeras vezes se escondendo atrás da marcação. Não fica abaixo da média porque as estatísticas salvam. Nota: 6

FAHEL - se o primeiro tempo durasse até ele conseguir encontrar um meia do Luverdense para marcar, só teríamos intervalo depois do impeachment do Trump. Melhorou na marcação só depois que o Robocop se deu conta que tinha que mudar o posicionamento dele. E aí ele foi bem. Também notou a incompetência dos zagueiros e muitas vezes recuou para ajudar na saída de bola. Nota: 5

DIEGO FELIPE - passou todo primeiro tempo tão perdido quanto o Fahel, mas pelo menos se movimentava mais. Mas teve algumas saídas de jogo bem perigosas. Quando teve que atuar mais a frente, sumiu. Corretamente substituído. Nota: 3

CAPRINI - ai, ai... eu gosto desse guri. Mas ele ser titular acho que é um pouco exagerado no momento. O treinador ter que ficar que gritando seguidamente "vai por dentro Caprini", depois "agora na ponta Caprini", "ajuda Caprini", etc não é algo que eu ache legal. Pelo menos é corajoso em driblar, não desiste de jogadas... mas ainda falta cruzamentos melhores ou mais finalizações. Nota: 5

WESLEY NATÃ - se movimentou bastante. E só. Ganharia nota 5 igual o Caprini, mas perde 2 pontos pelo gol bizarramente perdido no 1º tempo. Perde outros 2 pelo nome de cantor dos Menudos. Nota: 1

LEILSON - me parece que tem todas características para ser um meia centralizado, jogando a frente de 2 volantes. Mas aí o Robocop resolve colocar ele de ponta esquerda no primeiro tempo. Depois coloca de segundo volante no segundo tempo. Por consequência não participou tanto quanto poderia, mas ajudou taticamente nas 2 funções. Fica na média para servir de incentivo. Nota: 6

TIAGO MARQUES - (ler a frase a seguir de forma hetero) meu Deus, que homem! Recua e se apresenta para tabelar, foge dos zagueiros pelas pontas, cabeceia melhor que o Manzi (ok, exagerei). Só não vai levar 10 porque algumas vezes ficou impedido por pura bobeira. Nota: 9

LUCAS - ía levar um 9, porque foi a partir da sua entrada que o time entrou no ritmo. Chutou, passou, marcou. Mas aí teve uma recaída no final de jogo e resolveu dar uma botinada em um adversário de costas, no meio-de-campo, possibilitando chuveirinho na nossa área. Esse cara não vai mudar nunca. Nota: 7

WALLACER - ótimo reserva para entrar e tentar fazer com que o time fique um pouco mais com a posse de bola. E por isso que fique na reserva e só entre quando isso for necessário (uma vez a cada 8 rodadas está bom). Se aprender a levantar a bola na área em faltas que ele mesmo cava, pode diminuir este número para 6. Nota: 4

RAMON - entrou em campo, correu pela ponta esquerda, recebeu lançamento e chutou de canhota quase no ângulo. Voltou já com a língua de fora. Parece estar gordinho (talvez por isso que não recebeu chances na Ponte Preta). Se entrar em forma, tem claras condições de ser titular. Nota: 5


GILMAR ROBOCOP - em termos de nomes, escalou o que tinha de melhor, apesar da clara falta de entrosamento de alguns. Exceção a isto foi o Domingues. Até o João Paulo improvisado na zaga marcaria melhor o Macena. Em termos táticos, insistiu demais em um 4-2-3-1 que não conseguia marcar os 4 meias do 4-1-4-1 do time sul-mato-grossense e tinha o Lenilson escondido na esquerda. Corrigiu isto só no segundo tempo, com a entrada do Lucas. A partir disso ficamos também em 4-1-4-1, com Fahel no primeiro 1 e Lucas e Leílson alinhados pelo meio. Resumindo, precisa fazer com o que time entre em campo melhor organizado para não ter que corrigir durante o jogo. As vezes vai ser tarde, as vezes o banco também não vai ajudar. Nota: 5

11 comentários:

Anônimo disse...

E até jaconeros? Ta mal, ajeita isso aí. 1 alguma coisa contra? 2 jaconero é quem frequenta o Jaconi, ou teu foco é quem n vai pro estadio

Rudimar Schreiber Jr. disse...

Eu sou da Papada. Sou Juventudista. Vou a estádio. E não sou Jaconero. Aliás, a imensa maioria da Papada que vai no Jaconi não é. Mas respeito as minorias.

Anônimo disse...

Concordo com quase todas avaliações. Sø acho que o Domingues pode melhorar pelo potencial. Mas não sei se precisaríamos de um zagueiro mais confiável. E sou jaconero. Pois tem jogo to la quase sempre. Vlw

Guilherme Molin disse...

Se é essa corneta toda quando ganhamos, quero só ver quando perdemos.
P.S.: não tem jeito hetero de escrever "que homem!"

Abimael disse...

Juventudista Raíz = Papo
Juventudista Nutella = Jaconero

Anônimo disse...

"E se aguenta, pode comentar a vontade" Ok!

Que bela porcaria de post. Uma análise cega da atuação de cada atleta, quase como se não tivesse visto o jogo. Deu notas aleatórias para os jogadores.

Infelizmente perdi alguns minutos para ler esta porcaria de análise.

Nota 6 para o Pará, que, na nula visão do autor não sabe cruzar com a direita, sendo que pifou o Thiago Marques em um cruzamento com a direita no primeiro tempo, só para começo de conversa.

Imagina quando perdermos como vai ser a coisa por aqui.

De juventudista assim o Juventude não precisa. É até bom que fique longe.

Viccari disse...

Nao vi o jogo, mas confio na isencao do chineZinho. Muito bom ver o blog reativado, e, principalmente, a galera motivada nos comentarios.

Mateus C. disse...

Legal o blog reativado e a análise, cada autor de texto tem o seu jeito e características particulares e esse é o bom, as diferenças. Seria um saco toda e qualquer análise sempre do mesmo jeito. E independente de gostos, deve se respeitar. Mas depois de ler os comentários, decidi escrever para um breve esclarecimento. Sou o inventor do nome "jaconeros", ele surgiu na prática em músicas e trapos em 2009, influenciado pela cultura barra brava (ou seja, foram os Loucos da Papada que o introduziram no cotidiano juventudista). O "jaconero" sem o "i" no "eiro" é proposital, influência da cultura que citei há pouco. Porém, somente em 2011 que ele realmente ganhou força e foi massificado para todos, e dito por jogadores e usado em coisas do clube (a partir do mkt do clube). O que significa a palavra? Basicamente aquilo que é original DO JACONI, do estádio, casa do Juventude. Então o clube, a torcida, são jaconeros. Dá para chamar de jaconero quem vai ao Alfredo Jaconi tb. Mas blz, lógico que é coisa relativamente nova e quem não gostar pode dizer que não é, não aderir, enfim. Quem é jaconero não deixa de ser papo, juventudista, alviverde, esmeraldino e vice e versa. Discordo de "nutella" ou "raiz", soa como um desprezo ao trabalho dos Loucos e a transformação que estes fizeram e eventualmente fazem (não precisa reconhecer, mas precisa tacar?), mas querem saber? A minha semente eu já plantei, o baile segue, agora só observo e o Ju vai bem - e no fundo isso é o que realmente interessa - o Ju, sua melhora e bom desempenho. E por consequência o ativismo e movimentação positiva da torcida, sendo este blog uma parte disso. Valeu, abç.

Guilherme Molin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Jaconero. Só podia ser coisa da Loucos da Papada...

Mateus C. disse...

Anônimo, sim, é coisa dos Loucos. De quem mais poderia ser? Do povão que apenas vai nos jogos (me incluo nestes hoje) e canta em escanteio/ falta perigosa/ pós gol? Sejamos francos. Os Loucos, em menos de 10 anos, em apenas meia década, oxigenaram e revolucionaram o panorama do clube no aspecto torcida. "Jaconero", bonito ou feio (vai do achismo de cada um), é parte disso. Não reconhece quem não quer.